5 dicas para mulheres da Geração Z alcançarem cargos de liderança

Veja práticas simples e eficazes para impulsionar a liderança entre jovens que querem conquistar seu espaço no topo

• Atualizado 3 horas atrás.

cinco pessoas reunidas em mesa de trabalho se olhando e sorrindo
Compartilhar seus resultados dentro da empresa é importante (Imagem: OPOLJA | Shutterstock)

Embora altamente qualificadas e informadas, muitas mulheres da Geração Z ainda enfrentam barreiras silenciosas ao tentar alcançar posições de liderança. Para Thaís Roque, mentora de carreiras e referência em liderança feminina, o principal obstáculo está na ausência de autoconfiança baseada em autoconhecimento — uma lacuna emocional que as impede de assumir o protagonismo, mesmo quando têm preparo técnico.

Segundo dados do Instituto Z, especializado em estudos de comportamento e consumo da Geração Z e Alpha, apenas 10% das empresas brasileiras contam com líderes da Geração Z em cargos de tomada de decisão, revelando um cenário de sub-representação que vai além da competência: trata-se de narrativa, permissão interna e construção de identidade profissional.

Pensando nisso, Thaís Roque compartilha 5 dicas com práticas simples e eficazes para impulsionar a liderança entre jovens mulheres que querem conquistar seu espaço no topo. Confira!  

1. Reconheça sua história

Reflita sobre sua trajetória e identifique os pontos fortes que a tornaram quem você é. “A liderança começa quando você reconhece que tem algo único para oferecer”, destaca Thaís Roque. Crie uma linha do tempo com experiências marcantes, feedbacks recebidos e desafios superados.

2. Trabalhe sua narrativa

Muitas mulheres Geração Z performam, estudam e entregam, mas não se colocam. Construa sua narrativa profissional. Quem é você no ambiente de trabalho? Quais são seus valores e diferenciais? Comece a se apresentar com mais intenção.

cinco pessoas reunidas em mesa de trabalho se olhando e sorrindo
Compartilhar seus resultados dentro da empresa é importante (Imagem: OPOLJA | Shutterstock)

3. Pratique a autopromoção saudável

Autopromoção não é arrogância, é visibilidade. Compartilhe um resultado ou aprendizado em suas redes profissionais, ou dentro da empresa. “Crescemos ouvindo que o reconhecimento viria sozinho. Isso não é verdade, especialmente para mulheres”, afirma a mentora.

4. Busque conexões estratégicas

Construa sua rede com autenticidade. Agende uma conversa com alguém que você admira, participe de rodas de escuta, grupos internos ou comunidades externas. “Networking é sobre troca e representatividade. Cercar-se de bons exemplos amplia suas possibilidades”, diz Thaís Roque.

5. Visualize-se no topo

Referências importam. Olhe para as lideranças da sua empresa: você se enxerga ali? Thaís Roque reforça que é essencial rever modelos de sucesso. “Se a jovem só vê no topo pessoas exaustas, aprende que liderar custa caro demais. Precisamos de referências sustentáveis”, alerta. 

Papel das empresas

Thaís Roque defende que as organizações devem investir em ambientes emocionalmente seguros, com rodas de escuta, mentorias reversas, projetos de liderança prática e revisão de estruturas que hoje afastam jovens mulheres, como planos de carreira inflexíveis, lideranças masculinas homogêneas ou políticas que desconsideram a realidade da maternidade. “Empresas inteligentes não só promovem mulheres, mas constroem espaços onde elas querem ficar e crescer”, conclui.

Por Renata Bezerra


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