Até o final deste ano, a Secretaria de Educação deve concluir a reforma de 40 escolas da rede municipal. Em quatro anos foram realizadas inúmeras interferências, algumas mais completas, já outras mais pontuais, conforme a necessidade de cada instituição de ensino.
Os trabalhos ainda seguem em muitas unidades, como na Coronel Osny Vasconcellos, que possui um investimento superior a R$ 4 milhões. Segundo o secretário da pasta, Josias Terres, trata-se do maior valor empregado pelo poder público até o momento. A obra deve ser entregue em fevereiro, antes do início das aulas.
A escola Alfredo Diener mudou o formato para o ensino integral, por isso precisou ser ampliada e agora também será contemplada com um novo acesso e uma quadra esportiva coberta. O custo estimado, neste caso, ultrapassa R$ 500 mil.
Entre os Centros de Educação Infantil Municipal, o que possui estrutura mais precária é o Trenzinho Maluco. “Estamos fazendo uma reforma geral, que envolve cozinha, pintura, reorganização das salas”, conta.
Os trabalhos na Lúcia Tschoeke, por sua vez, iniciaram neste mês concentrados na revitalização da cozinha e do pátio. Já a Rodolfo Berti vem recebendo melhorias em seu segundo bloco, e o CEIM Nosso Mundo ganhará rampas de acesso e um telhado novo.
Além disso, alguns projetos foram desenvolvidos para garantir mais segurança aos alunos e servidores. O CEIM Sonho Meu, por exemplo, ficará todo cercado e a Maria Waltrudes Vasconcellos Kruger terá reparos no muro e no portão de acesso.
Quem também integra a lista é o Centro de Vivências Maria Ferreira Ziemann, que passará a atender no contraturno escolar. O projeto envolve troca de pisos para cerâmica, revisão na cobertura, construção de uma quadra de areia para atividades esportivas, entre outros reparos.
Há, ainda, obras no ginásio da Aracy Hansen. O objetivo, de acordo com o secretário, é ampliar as salas nesta área esportiva para atender aulas de judô, xadrez e demais atividades.
Paralelamente a esses trabalhos, estão sendo finalizadas as cozinhas nos CEIMs Pica Pau, Peter Pan, Cantinho do Céu, Fada Madrinha e na escola Newton Mendes. Outra frente envolve a adequação da parte elétrica de 22 unidades, num investimento de quase R$ 400 mil. “As escolas terão condições de ligar qualquer equipamento”, garante Josias. Inclusive, futuramente a Secretaria de Educação planeja instalar aparelhos de ar condicionado em todas as instituições. O projeto piloto será na Aracy Hansen para levantamento de custos e necessidades adicionais.
Futuras obras
A Secretaria de Educação tem muitos projetos em fase de licitação, como a reforma da pré-escola Sossego da Mamãe e a reestruturação do Castelo Encantado. Além disso, tem obras que devem ser licitadas ou iniciadas em breve. Enquadra-se nesta categoria a ampliação de duas salas de aula da Estrela Guia, melhorias na Garibaldina Fuginaga, na Adolf Prinz, Annelize Mallon e na Dalmir Pedro Cubas e pinturas em diversas unidades. Somente as intervenções na Escola Carlos Doetsch ocorrerão com recursos do Governo Federal, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Seis escolas, segundo Josias, ficarão de fora da lista da Secretaria de Educação por enquanto. Já o Emeja, por estar operando no mesmo prédio do departamento, no Centro Administrativo Leopoldo Zschoerper, e o Centro de Autismo, que vem recebendo uma reforma completa através da Secretaria de Assistência Social, também não contemplam essa listagem.
A maioria dos projetos possui um valor muito significativo, por isso estes projetos não foram iniciados. É o caso da Escola Castelo Branco, que supera R$ 4 milhões. “A ideia é construir um bloco novo. O bloco antigo será derrubado e serão feitas novas quadras e área de lazer”, revela.
Na Alexandre Pfeiffer, no bairro Colonial, o investimento será de R$ 1 milhão, pelo menos. O Tempo Mágico, logo, deverá se conectar à Escola Henrique Schwarz, visto que já se encontram na mesma área. O CEIM Vereador Silvio Ivens Grossl, no Lençol, precisará de uma boa reforma também. “Temos ainda outras instituições que possuem uma boa estrutura e em razão disso não foram feitos projetos. Se não estivéssemos em um ano eleitoral, com bloqueios de licitação, talvez daria para fazer tudo”, comenta.
Dever cumprido
Em caso de mudanças políticas, Josias garante que deixará a pasta com a sensação de dever cumprido. Ele pede, apenas, que seja implantado um modelo de manutenção periódica das escolas para que não cheguem ao estado que foram encontradas em 2021. “Se não for feito isso, daqui quatro anos terá que ser refeito novamente”, ressalta.
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